terça-feira, 22 de setembro de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
Love Thousand years
Aquela pessoa que se tem a sensação de ter esperado a vida inteira: Amor incondicional, inesquecível, eterno amor.
segunda-feira, 30 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Soturno
Noite soturna esparge mistérios
Silêncio que ecoa
como açoite
Pensamentos
deletérios.
Marcas
A conquista do
gaudério
Apaixonado por seu
quinhão
É a terra vermelha que pisa
Enchendo de calor o
coração.
Noites e histórias
infindáveis
E o braseiro sempre a
queimar
A valentia gaudéria
Deixa marcas a
relembrar.
A Trote
Troteando campo a
fora
Em pelo no baio
O vento tapeando o
rosto
Em silencio ensaio.
Troteando pelas
lembranças
Na pampa querida
Subtraio lembranças
Aquelas que lembram
feridas.
Troteando pelo prado
Solitude nas
madrugadas
Ouço o piar da coruja
Em noites enluaradas.
Troteando disparo
No bornal a fome
Nas costas, o
assombro
Segredo que a alma consome.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Desgarrados - Mário Bandará
Desgarrados
Mário Bandará
Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam causos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos
Viraram brasas, contavam causos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Poesia Gaudéria: Gaudêncio Sete Luas
Gaudêncio Sete Luas
Luiz Coronel e Marco Aurélio Vasconcellos
A lua é um tiro ao alvo
e as estrelas bala e bala.
Vem minuano e eu me salvo
no aconchego do meu pala.
Se troveja a gritaria,
já relampeja minha adaga.
Quem não mostra valentia
já na peleia se apaga.
Marquei a paleta da noite
com o sol que é ferro em brasa.
O dia veio mugindo,
pra se banhar n'água rasa.
Pra me aquecer mate quente,
pra me esfriar geada fria.
Não vai ficar pra semente
quem nasceu pra ventania
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
Um Lindo Anjo
Vi um lindo anjo
Quando,aos poucos, morria.
Resignada no desamor
Vegetava desencantada
O amor convalescia
Com a vida sem cor
Desfalecia.
Vi um lindo anjo
Libertou-me da dor.
Na voz de Danielle Licari: Orfeu Negro
Música na voz de Danielle Licari, Orfeu Negro. Os ouvidos agradecem e a alma prestigia.
Costurando a Ausência
Desnudas o olhar e
entrega
Sem código secreto
Permites decifrar o
sentimento
Que carrega na nau da
saudade.
Após anos de partida
Regressas a paixão de
menino
Inseguro e fugidio
Desejos de homem
maduro.
Entro no paraíso devassável
Mergulho na
profundeza anil
Do olhar azul profano
Corrompendo a
serenidade da alma.
Acalentam os abraços
Costurando a ausência
de anos
Encontro de almas sôfregas
Desejosas de
amarem-se como nunca.
Saudades que não
terminam, aumentam
Desejos explodem insaciáveis
Amar a cada dia, bis
Um presente do
destino.
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