quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Amor em Ruínas
Nosso retrato amarelo
Enfeita o tédio
As juras diárias
Tornaram-se clichês.
Vivemos subjugados
Veredicto do parece ser
Somos felizes de mentira
Alegramos o outro.
Perdemos a identidade
Na geografia da história
Nas batalhas montadas
Nos desencontramos.
Ostentando farsas
Estampando mentiras
Somos anti-heróis
De um amor em ruínas.
Iara Ladvig
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Romance La casa amarilla
La
Casa Amarilla é um romance histórico (1927). No
decorrer do enredo ficcional aborda temas, longe dos clichês e sempre atuais,
como as questões de gênero, raça e social. Um enredo, doce e envolvente,
levando o leitor a um Déjà-vu. Esboça, nas entrelinhas, os moldes morais e
culturais do patriarcado. Seculares e norteadores da história da civilização,
tornaram-se uma grande chaga de desumanidades.
Em tempos difíceis, do “coronelismo”, da
escassez de mão de obra, doenças mortais, abuso do poder, ganância e
preconceitos, Teresa demonstrara a coragem e a determinação que o momento
pedia. E quando o destino sarcástico aprontava, surrando-lhe a alma, tornava-se
mais fortalecida frente às agruras impostas, insurgindo guerreira como Fênix,
que renasce das cinzas.
Nessa história
pleiteia-se um sentimento forte de consciência nos bastidores do século XXI, de
respeito a identidade feminina em todos os âmbitos existenciais. Como qualquer
outro indivíduo, a busca dos sonhos, realização e felicidade. Felicidade
construída na labuta cotidiana, caracterizada por grandes, e principalmente,
pequenas conquistas.
Apesar da resistência vil, o gênero se basta!
A autora.
Teia
Na teia enrosco
Mulher-aranha.
Pica-me, imobiliza
Luxúria.
Esbórnia de sensações
Adrenalina.
Plenitude intumescente
Explode.
Êxtase de segundos
Estrelas.
No céu rubro
Paixão.
Na teia fico
Preso.
Iara Ladvig Budelon
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Parfum D'Alma
Flores perfumadas da alma
Espargem odor de vida
Alegram e acalmam
Abraçam desinibidas.
Aromas das estações
Carregamos na vida
Nos ajardinados corações
Perfumam na medida.
Em batalhas entre rivais
Essências fazem feridas
Nas sendas espirituais
Bálsamos espargem hígidas.
Iara Ladvig Budelon
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