Comer alimentando o corpo,
Rezar nutrindo a alma,
Amar colorindo a vida com a poesia dos sentimentos bons.
Ame!
quinta-feira, 21 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Encontro das Águas
Sem querer te perdi tentando te encontrar
por te amar demais sofri, amor
me senti traído e traidor
Fui cruel sem saber que entre o bem e o mal
Deus criou um laço forte, um nó
e quem viverá um lado só?
A paixão veio assim afluente sem fim
rio que não deságua
Aprendi com a dor nada mais é o amor
que o encontro das águas
Esse amor
hoje vai pra nunca mais voltar
como faz o velho pescador quando sabe que é a vez do mar
Qual de nós
foi buscar o que já viu partir, quis gritar, mas segurou a voz,
quis chorar, mas conseguiu sorrir?
Quem eu sou
pra querer
Entender
O amor
LABUTA
Mulheres
que pariram as dores,
Os
conflitos ambulantes,
Chorosas
noites de labuta,
Lágrimas
e amarguras.
Mulheres
parem,
Homem
máquina,
Círculo
vicioso,
Crianças
pequenas pedem...
Pedem
pão.
Olhos
que buscam
Bocas
que repetem: Pão.
Um
espaço, um canto.
Terra
para os pés sofridos,
Pés
descalços, procura vã.
Procura
vã vira-se de costas
Ambos
se viram
Sistema,
homem
É
o sofrimento, o pão,
Pão
dos pobres,
Pão
de todos,
Pão
que diferentes mãos amassam.
Amassam
um fim
Que
não termina,
Círculo
vicioso
Tudo
se repete:
Vida, labuta,
dor.
quinta-feira, 7 de março de 2013
O Valor das Coisas
"O valor das coisas não está no tempo em que elas
duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)
terça-feira, 5 de março de 2013
LÁBIOS
Parece-me pitoresco pintar teus lábios
Melhor seria provar-lhe a textura
Sentindo seus vincos e visgos
Ácida aspereza da língua matreira
Sucumbe ao beijo intrépido.
Os lábios pintados com a cor preferida
Os lábios pintados com a cor preferida
Parece uma amora gigante
Ansiosa para me devorar
Do que eu a ela, sem restar-me alternativas
Senão corresponder com deleite
Os desejos nada recônditos explodem.
Sem intento aparente, senão aquele escondido
Revelas aos poucos tuas manhas
Que consigo ler entre os lábios
Às vezes, apertado, escapam palavras
O silencio fala mais alto, evidências.
Agora, finalmente recostado em lembranças
Pude sentir cada momento que não morrem na saudade
Repetem-se a cada dia, na insistência absoluta
Deixa-me por vezes prostrado de tanto amor ou ardor?
Iara Ladvig
segunda-feira, 4 de março de 2013
Nós Desfeitos de Nós: Desafios!
Nós Desfeitos de Nós: Desafios!
Iara Ladvig Budelon
É título de um livro que foi lançado na 57ª Feira do Livro de Porto Alegre/RS, pela Editora Alcance, e que motivou a criação deste blog.
Sobre o livro:
Tem por objetivo estabelecer com o leitor, um diálogo pautado em vivências pessoais e profissionais, as quais deram embasamento para o despertar de temáticas variadas que tangem a vida cotidiana de todos nós.
Todos buscamos a felicidade, aquela que está "dentro de nós", e que distraidamente, às vezes, não nos damos conta. E insistimos em buscá-la fora, em algum objetivo que acreditamos que nos faça feliz. Só conseguimos visualizar a verdadeira felicidade quando nos encontramos em nós mesmos, desatando "os nós íntimos" que ofuscam a percepção da realidade, e que muitas vezes, nos levam a equívocos.
Lembre-se, felicidade são momentos, assim como altos e baixos em nossa vida. Saber vivenciá-los com sabedoria é ter maturidade para alcançar o "bem viver".
O ideal de vida quem constrói somos nós, de acordo com nossas crenças e com base em valores pessoais, culturais e vivências.
Nós Desfeitos de Nós é uma obra que nos faz pensar, ao mesmo tempo, convida e motiva o leitor a realizar mudanças. Desafie-se!
À venda: Livraria Saraiva (Barra Shopping e Praia de Belas) Porto Alegre - RS
Livraria Cultura (Bourbon Country) - Porto Alegre - RS
Livraria La Mancha - Santo Antônio da Patrulha - RS
Livraria Noble Book - ( Rua da Igreja) Tramandaí - RS
Livraria Noble Book - ( Rua da Igreja) Tramandaí - RS
domingo, 3 de março de 2013
Sê
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
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