sábado, 24 de fevereiro de 2018

Amarras morais: Mulher desde sempre


La casa amarilla nos remete a questionamentos sobre as amarras morais impostas a mulher desde sempre. 
Os anos passam, vorazes, histórias de famílias descansam na memória, de encontros e desencontros, alegres e tristes permanecendo na lembrança.  Elas se repetem, em maior ou menor intensidade, parecidas ou mesmo, diferentes, histórias que nos fazem pensar da importância do amor e a liberdade de escolha.
Amar sem preconceitos, pois amar além de um verbo soberbamente belo, é o  único que constroe o bem plenamente.

La bodas fiesta



─ Está todo listo para la boda fiesta esta noche?
─ Ya está. La novia llevará un vestido hermoso.
─ Yo estaré presente en la fiesta de bodas. Como puede faltar en todo tendrá danza, música y mucha comida.
─ Espero con interés ─ respondeu Yolanda, animada com as bodas, e levantando-se, vai saindo de banda, tomando o rumo da estrada, e despedindo-se de Encarnación.


Texto extraído do romance La casa amarilla.



Calla su corazón





 "Encarnación alcança o chá para Yolanda, que destilava o veneno da indignação, enchendo os olhos de lágrimas.

─ Beba Yolanda... Poner suficiente azúcar... Beba, beba, todo. Calla su corazón.

Yolanda procura conformar-se segurando entre as mãos a enorme xícara de chá, uma das infusões mágicas de Encarnácion, conhecida como Maga das ervas.


Encarnación confiava no tempo e na Santa Sara para desvendar os infortúnios. Ao tranquilizar Yolanda, perguntou sobre a festa daquela noite no acampamento."

Trecho extraído do romance La casa amarilla.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Noite de lua cheia e o canto da mãe-da-lua




(...) “Na madrugada daquela noite, Teresa acordou subitamente, sentindo-se sufocada. Levantou-se e através da cortina observou a lua cheia iluminando os veios do breu. Quebrando o silêncio inquisidor, ouvia o canto do urutau, agourento e arrepiou-se.
Acometida de insônia, desceu as escadas lentamente. Sentiu uma leve vertigem e apoiou-se na parede por alguns instantes” (...).


Trecho extraído do romance La casa amarilla (Iara Ladvig Budelon).

domingo, 4 de fevereiro de 2018

La casa amarilla no ritmo do Charleston




(...) O pequeno vilarejo de San Martin vivenciava uma festa, uma noite no ritmo do Charleston, oferecida pelo casal Castaneda. A noite prometia glamour. Os convidados chegavam, e as senhoras trajavam vestidos exuberantes. Cada qual, sentia-se mais imponente e bela, rivalidade ímpar, nuances da alma feminina. (...) 

Trecho do romance La casa amarilla (1927).