terça-feira, 23 de setembro de 2014
Flores da Alma
Flores de setembro
Espargem odor da vida
Alegram a face da estação
Transforma-se desinibida.
Flores de todos os meses
Carregamos na vida
No jardim suspenso da alma
Deixando-a colorida.
domingo, 7 de setembro de 2014
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Serelepe
Menina serelepe
Matraqueira
explode
Peraltice
faceira.
Não
perdoa os insossos
De
fala prosa e astuta
Faz
a vida sacudir.
Remexendo
no vespeiro
Da
maldade do Interior
A
mulherada se espanta.
Serelepe,
Deus me acuda!
É
um verdadeiro terror.
Menina
de Juazeiro
Padrinho
Cícero, Sim Senhor!
Valei-me
santinho.
Livrai-nos
desta lampeira
Pimenta
vermelha, porreta!
Ardida,
sacode o sossego.
A menina formosa
Cobiçada pelos Coronéis
Desejo dos peões.
Cabrita,
fere sem dó
A
castidade do sertão
Serelepe
sedutora.
Refrão
Insistes em cantar
O velho refrão
De
uma música de bar.
Antiga
estação
Amigos
de porre
Fartas
mulheres.
Tornou-se
artista
Encenando
mentiras
Em vendaval de cobranças.
Tapas
na cara, rebu de família.
A
taça final, champanhe e meninas.
E
o velho refrão.
Tocado no piano de bar
A letra é verdade.
Viver
e amar são prioridade.
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