Menina serelepe
Matraqueira
explode
Peraltice
faceira.
Não
perdoa os insossos
De
fala prosa e astuta
Faz
a vida sacudir.
Remexendo
no vespeiro
Da
maldade do Interior
A
mulherada se espanta.
Serelepe,
Deus me acuda!
É
um verdadeiro terror.
Menina
de Juazeiro
Padrinho
Cícero, Sim Senhor!
Valei-me
santinho.
Livrai-nos
desta lampeira
Pimenta
vermelha, porreta!
Ardida,
sacode o sossego.
A menina formosa
Cobiçada pelos Coronéis
Desejo dos peões.
Cabrita,
fere sem dó
A
castidade do sertão
Serelepe
sedutora.