sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Noite de lua cheia e o canto da mãe-da-lua




(...) “Na madrugada daquela noite, Teresa acordou subitamente, sentindo-se sufocada. Levantou-se e através da cortina observou a lua cheia iluminando os veios do breu. Quebrando o silêncio inquisidor, ouvia o canto do urutau, agourento e arrepiou-se.
Acometida de insônia, desceu as escadas lentamente. Sentiu uma leve vertigem e apoiou-se na parede por alguns instantes” (...).


Trecho extraído do romance La casa amarilla (Iara Ladvig Budelon).