terça-feira, 31 de julho de 2018

Retratos existenciais


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I. Ladvig


Os retratos existenciais, captados pela retina, são únicos. Fotografados a todo instante, elucidam nossa existência de uma forma impar e peculiar, limítrofe entre o real e o imaginário.
Nossa existência é tecida com uma estampa de tênues aos mórbidos contrastes, mas o que faz o diferencial em cada cena projetada e retratada é a forma como percebemos a vida e usamos o livre-arbítrio nas escolhas.
Da existência singular a pluralidade, o despertar, conhecendo as facetas do mal, refugiando-se no bem, trilhando um caminho no compasso de vencedores. Entre limitações e avanços, superando as limitações do medo e não se deixando envolver por uma cultura que evoca a aparência e status como padrão de realização e sucesso, conseguindo vislumbrar que além da aparência, existe o homem de bem, este deve ser destaque sempre, conquistando a honra ao mérito da existência.
Olhar sempre para frente, vislumbrando um horizonte de expectativas idôneas, e reconhecendo a importância de controlar as reações: emoções, dominando a arte de comunicar-se, escutar e com inteligência emocional, driblar as pedras no caminho: as contrariedades vences!
Os paradoxos do tempo interpelam, mas continuas sempre com , remando contra a maré, mesmo sozinho e fazendo de cada dia, melhor que ontem.
Despercebidos atravessam o jardim da alma, sem perceberem-se e sentindo o odor das flores, rosas... Esquivam-se e desistem dos obstáculos, semear e colher bons frutos, exige dedicação e amor.
No congestionamento das estações emocionais, perceber o florescer de setembro, e deixar-se inebriado pelo perfume das flores, passando quase despercebidas nas alamedas da vida. E assim, deixar-se envolver, quando a vida abraça: Tuas emoções, fragilidade, sonhos, simplesmente a vida!
O homem de bem não se cansa, expia seus erros, acolhe o perdão e liberta-se! Busca as ausências, vence os desafios, pois é hora de repaginar-se. Sem fuga da realidade, não mente para si mesmo, mas usa o bom senso, e com olhar da complacência busca a luz da razão.
Os retratos existenciais pedem passagem, e como amostras de carinho, aconselham: conhece-te a ti mesmo, antes do fenecer, para que realmente consigas encontrar a felicidade que estás no âmago da alma, e que depende de cada um, o desfazer do seu nó íntimo. Pontue as inclinações a ser top class, e sufoque o orgulho até se convencer que este sentimento não te pertence, e que precisas de asas para libertar-se dos preconceitos, quer ser feliz!
Recapitulando tudo, não se esqueças de agradecer por tudo, até pelos percalços que te fizeram crescer: Muito obrigado!
Nós desfeitos de nós é um desafio a ser enfrentado  através dos anais da vida, os retratos existenciais.

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