Alpendres de setembro,
florescidos
Galhos de guiné esparramam-se
Madressilvas
debutam.
Na
passarela exibem
O
perfume agradável
Balouçando
ávidas
A
fresca da tarde
Arrepiando
as folhagens
Melindrosas,
balouçam.
E
a brisa sopra
O
leve sufoco
Solto
em um suspiro
Do
tempo que acorda
Sem
nunca ter adormecido
Deixando
lembranças.
Na
constância mudanças
Que
se afloram
Em
um piscar de olhos
Que
não hesitam em distrair-se
Mas
perdem-se no horizonte.
Esperança
de um novo amanhecer
Chuva
ou sol, não importa
É
apenas um contraste
De
uma paisagem viva de emoções
E
a ampulheta contando, sem parar
O
ritmo cardíaco da vida
Nos
alpendres cotidianos.
Iara Ladvig
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