segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O olhar da benevolência


Nos jardins suspensos da civilização, estão arraigadas as etnias, gêneros e raças, todas alicerçadas em culturas diferentes e, ao longo dos anos, milhares de povos tem procurado viverem em harmonia entre si.
A existência de conflitos que interagem de forma inescrupulosa nesse meio, é persistente e perniciosa aos bons valores humanitários que vem sendo preservados e difundidos, tanto pela veia religiosa e moral, amparadas pela justiça e amplamente defendida pela Constituição do País.
Cada povo tem suas normas e leis a serem seguidas. Esta foi à forma encontrada para frear os impulsos maquiavélicos da violência, estampadas na construção da longa história da humanidade.
A questão do gênero sofreu ampliação, sendo acrescida pelo homossexualismo, e reconhecimento em nível de Direitos, e também encontrou rechaço e preconceito de muitos, bem como os de raças estigmatizadas por uma história doentia de perseguição e loucura, a exemplos negros e judeus, e até mesmo a negação do holocausto, uma das maiores “aberrações” cometidas contra o ser humano.
Vamos construindo a história em nosso cotidiano, e nos deparando, com fatos quase inacreditáveis, retratados pelos diversos meios de comunicação. As notícias se difundem, alastrando um rastro de perversidade, dor e inacreditável isenção de compaixão. E aí pergunto: Por quê?
Onde está o olhar de complacência? Não há... E assim vamos vivendo, de vez enquanto chocados com a desumanidade que assolam inocentes e lhe tiram vidas. É triste, e aí vem a conformação. Talvez o problema seja esse, nos conformamos muito com a violência e ela continua nos atingindo cada vez mais, quieta, chega sem que imagine e toma conta da cena. Quando poderemos respirar tranquilos?
Quando tivermos milhares e milhares de olhares complacentes, quando o amor ao próximo virar pandemia, quando as diferenças de raça, ideologia, credo, cultura, classe e política não importarem mais. Quando o valor maior agregado em nós, for à voz do amor, sentimento de humanidade se expandir. Até lá, que a sorte esteja conosco!
Não sejamos parcos de amor, mas esbanjemos esse atributo, um dos mais belos sentimentos que norteiam o ser humano. Sejamos sempre complacentes! Sem parecermos “esbanjadores de pieguice” por isso, mas sermos verdadeiramente “gente”.