segunda-feira, 6 de outubro de 2014

POESIA


Calado observas
Na inquietude saboreia
As descobertas que vai fazendo.
Debruçado na escrivania
Com a pena rabiscas
Leve, voa entre os dedos.

Cheios de histórias para contar
Aquelas que a imaginação conta
Sem hora certa para chegar.
Quando desperta, não faz alarde
Na  explosão de letras
Que saem involuntárias.

São sentimentos impontuáveis
Desejosos e febris
Tem sede de cor, alma e luz.
Mesmo as intempéries que assolam o dia
                                                  Tempestade ou relampejar
A névoa intrusa e cálida.

Os sinais da natureza inspiram o poeta
Seduzem com o inusitado
Admiram os olhos insaciáveis
Quando a poesia regressa
No papel desfaz-se inteira,

A poesia.