segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Exílio do João de Barro






Canta triste, menino.                                            
Ninho desfeito
Labor do amor
Que teceste com carinho.
Chora em teu exílio
Na pátria arborizada
Morada nos carvalhos
Figueiras e aroeiras.
Tua casa é história
Patrimônio tombado
Pela natureza imperiosa.
Desalmado coração
Traiçoeiro sem dó
Fez a mira inocentes
Derrubando-a terra a terra.
Abate a dignidade
João assobia triste
A canção do exílio.


                                        I.Ladvig

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