Nos sonhos de liberdade
Sobrevivendo a redoma íntima
Em profunda introversão
Mergulha na culpa alheia
Que os medíocres impuseram.
O inocente indefeso
Carrega a dor
Imputada injustamente
Resignando-o à expiação.
Adolescente confuso
O medo arranha a alma
Mergulha no abstrato.
Bode expiatório
Dos erros alheios
Que boicotam a vida
Com tristeza e solidão.
Na cotidiana verdade
Incomoda a estima
Cansada de humilhação.
Homem relutante
Em seu próprio desafio
Introversão de sentimentos
Sufocados pela ditadura
Imposta pelo egoísmo.
Tolhendo a personalidade
Na exaustão do silêncio,
Sem omissão não perde tempo
Eclode no brado
A liberdade de viver.
I.Ladvig
Nenhum comentário:
Postar um comentário