Alicerces
que nada dizem
Sombrios,
frios e mortos
Cenário
cotidiano,
Metrópole
de investimentos.
Aglomerados
de madeira e pedra,
Brusca
floresta petrificada.
Edificações
de contraste inerte
Presa
na monotonia.
Encobrindo
divisas humanas,
Esperam
substituição de figuração
Arquitetura
moderna, arrojada.
Na
arrogância de representar.
Compõem
a paisagem da cidade,
Amontoados
de um mesmo afim.
Préstimo
indispensável
Que
o tempo desgasta.
São
compostos de concreto e carne,
Respondendo
à necessidade humana.
Um
teto, um habitat,
Heterogênea
partilha.
Iara Ladvig
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