terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Leveza do Ser

 “Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso.
O sucesso é conseqüência.” - Albert Einstein

 A doce flor de lótus, plácida, descansa sob águas calmas, nas quais se banham a plenitude da beleza in natura, e espargem a pureza intrínseca, como de um espelho, refletindo a paz e nasce, no silêncio audível pelos sensíveis de alma, a mansidão da leveza do ser.


Devotos de qualquer religião, e que trazem consigo o maior desvelo a cultuar: a leveza do ser, buscam a plenitude da paz e amor.
São pessoas que zelam pelo ser e estar. Plantam e colhem o bem, pois a origem está dentro deles, interagindo o tempo inteiro, dando-lhes incentivo para continuarem preservando um estado perene de paz, amor, verdade, justiça, abnegação, respeito e senso de humanidade. São pessoas iluminadas com dons especiais e singelos, e por isso, traduzem a vida fazendo dela uma leitura sábia, pois são ricas em conteúdo e domínio do que realmente dizem saber conhecer.
Tem beleza nata, interna, que expande no ambiente de uma forma docemente etérea. São capazes de fazer uma sinfonia com a exposição de seus pensamentos. São sábias, profundas, sensíveis e usam sempre o bom senso. Desapegadas do materialismo, essas pessoas possuem um dom muito especial para cativar e aquecer qualquer encontro de pessoas,  pelo dom da palavra, o sorriso hospitaleiro e pelos conselhos de mestre!
São plenas e lindas, como as flores de lótus nadando pela superfície da água. Deixam transparecer uma jovialidade encantadora, embora os anos já pesem. Cativam todas as pessoas que as rodeiam, e sempre tem alguma palavra bonita para complementar, uma referência ou uma exclamação! São borboletas faceiras,  entusiastas pela vida e geram o fascínio em quem está por perto, encantam!
Tem pessoas que possuem esse dom maravilhoso de nos encantar e mostrar o quanto é saboroso compartilhar momentos, mesmo com pessoas que não conhecíamos, e descobrir quantas qualidades as rodeiam, quantos seres especiais existem numa “flora” homo sapiens repleta de espécies, das mais simples às mais excêntricas. As pessoas surpreendem!
Abraçam de forma calorosa, e deixam-se abraçar, apertam a mão vigorosamente, e deixam fluir sua energia vital transbordante. São transparentes e energéticas!
Não é a beleza externa que encanta, mas aquela que se encontra no recôndito da alma, e que nos é audível e perceptível em palavras e gestos: a leveza do ser.
                                                                                                              I.Ladvig

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