quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Minha Dona


Não sou o eleito de cama
Mas vivo aos teus pés.
Massageio o ego
Escuto as frustrações
Acalmo os desvarios
Acalento a solidão
Nunca tens lugar
Em teu coração.
Um amor não correspondido
Sublimo.

O coração dispara
Quando ouço a voz pedinte
Ordena e obedeço
Como um servo dedicado
Fiel cão de guarda
Delicia-se das sobras
De carícias e afagos
Que amenizam a dor
De não tê-la nos braços
Nua de corpo e alma
Para amar-te inteira

Minha Dona.