A casa fica vazia sem tua alegria
A gargalhada gostosa, a mania de
bagunça
Os tiques pedindo passagem
A impaciência de acomodar-se
Na frente da televisão.
Quer o sol interagindo, sentir o
frescor do anoitecer
Gente no calçadão, os burburinhos dos
cafés
Então saímos, fechando a porta da
clausura.
Pela calçada, caminhamos em silêncio
Observando detalhes da arquitetura
antiga
Adultos no recreio, sem horário
estabelecido
Merendando a vida, gostosuras!
Admirando a arte madura
Pergunta, lépido e desejoso:
_ Vamos embora?