sábado, 23 de novembro de 2013

Livro Nós desfeitos de Nós: Desafios!

Na atualidade, nos deparamos cotidianamente, com fatos que nos impressionam por sua singeleza ou contraditoriamente, pela estupidez: São os “episódios” existenciais que ilustram as páginas da vida. São esses fatos que transformam o cotidiano em um dramático esboço cinza ou exuberante colorido, através das relações que se constroem diariamente.

Observo as dificuldades que existem na construção da identidade, mediante as diversas nuances apresentadas pelos sentimentos ou pela ausência destes, que são subjugados ao caráter nato e influenciado diretamente pela formação moral. Juntos interferem na condição do “ser em transformação”, ou seja, na construção da identidade, condicionado as raízes normativas e valorativas, respeitando o meio social em que vive o seio familiar, escola e os relacionamentos interpessoais. Nesse momento, vai tecendo a “teia da socialização” e moldando a personalidade. Todos, de certa forma, são responsáveis pela formação idônea da identidade e da capacidade de discernimento do certo e o errado: O próprio indivíduo em comprometimento consigo mesmo, a família e a escola.

O sucesso das relações interpessoais, sejam elas familiares, afetivas, profissionais, dependem muito da evolução saudável da razão e emoção de cada pessoa.

Muitas vezes, a causa de tantos obstáculos nos relacionamentos interpessoais, se dá pela falta de consciência que o individuo tem sobre si mesmo, ou seja, é um estranho pra si. Como uma pessoa assim, conseguirá elaborar seu circulo de relacionamentos pessoais de uma maneira saudável, se ela não consegue ser visível aos seus olhos, tornando-se imperceptível e não conhecendo a si mesmo, como pretende compreender as pessoas com as quais se relaciona?

Existe uma indiscutível necessidade, e que apela com veemência, o autoconhecimento, o desatar dos nós íntimos, para poder então, entender o que se passa ao seu redor.

Tem pessoas que tem dificuldades de vislumbrar a realidade, pois não conseguem perceber os “outros”, senão a si mesmas, nada vai além do seu umbigo. Como uma pessoa, com tamanha fragilidade perceptivo-cognitiva, terá condições de perceber o outro? Senão vivenciar, unicamente e exclusivamente, sua leitura própria da vida, verbalizando sempre no singular.

De janelas fechadas, de braços cruzados, não conseguimos saber qual é o nosso lugar no mundo, na sociedade e dentro do contexto familiar. É simplesmente, fruto de uma alienação toda singular, que não exprime em nenhum momento, a consciência e a vontade de contribuir no âmago da sua individualidade, a troca, parceria com o bem estar coletivo. Esse entrave egoísta mostra a limitação do ser humano em vencer seus obstáculos íntimos e partilhar consigo mesmo, o autoconhecimento, e a necessidade de fomentar um espírito indagador, e procurar melhorar-se como ser humano comprometido com a sua realidade social, ou seja, fazer sua parte, e não apenas, fazer parte deste contexto, de uma forma inexpressiva e indiferente.

Esse trabalho instiga, não aprofunda, mas retratam vários momentos, expressos em breves episódios, flashes existenciais, reproduzindo sentimentos inquietos que nos balançam no cotidiano, e fazem-nos pensar.

Muitas vezes, sem dar o “braço a torcer” as diversas situações que nos sentimos impelidos de resolver, justamente por “nós íntimos” que precisamos desatar para conseguirmos uma melhor qualidade de vida, acabamos engavetando os sentimentos, as indagações, e condicionamos a solução na questão tempo, ou ignoramos.

Questionar o leitor sobre os impasses cotidianos e levá-lo a uma leitura crítica e expressiva do seu contexto emocional, é o objetivo que leva esse trabalho a alcançar seu foco de estréia e, abraçar de uma forma vigorosa, o objetivo de clarificar a necessidade das pessoas começarem a perceberem-se a si mesmas. E lutar por dias mais ensolarados, perfumados, coloridos e felizes.

Depende somente de nós tal façanha. É algo que podemos nos presentear com o próprio mérito da conquista, e que somente nós podemos alcançar. Não é algo que nos é dado, mas assimilado, e que é a chave para maturidade emocional.

Abrir-se para a vida e procurar ser “feliz” condicionado às próprias conquistas, aos acertos e erros somados e a perspectiva de continuar acertando, e levantando-se quando cair.
É básico compreender que o amor, paz, compreensão, justiça, perdão, tolerância, caridade e benevolência caminham juntas.

Ter a humildade de perceber-se como um ser falho, mas evoluído ao ponto de estar em uma permanente busca de reforma íntima, e nessa ânsia de querer mudar e melhorar-se, conquistar muitas coisas positivas para sua vida, sejam elas subjetivas ou materiais, assim convido-os a desatarem seus nós mais intrínsecos!

É um desafio para Vencedores!

                                                                                                  Autora  Iara Ladvig Budelon
                                                                               

Nenhum comentário:

Postar um comentário